3.3.12

- rascunho

É aí que eu percebo; são mais um daqueles paradoxos intermináveis.
Ao mesmo tempo em que tenho verdadeira paixão à dificuldade, posso demonstrar-me arrasada ao decepcionar-me comigo mesma.
O desafio de alcançar algo tão longínquo me mantém motivada, mas ainda assim, certos quesitos são meu ponto fraco exato.
Posso ser tão inabalável quanto sensível. O difícil mesmo é levantar quando se quebram seus alicerces, quando é atingido seu "calcanhar". Um rompante louco me dá, uma overdose excitante de adrenalina; que é congelada por toneladas de repressões.
A repressão pior é a minha, sou sua eterna vítima. Quem sabe eu possa aprender a lhe dar com ela, a lhe dar comigo.
Fim. Já me livrei do que me atormentava... vou dormir em paz.