7.9.11

- metades

Porque a minha essência vai contra a minha personalidade; me mantendo num eterno paradoxo.
Em relação a preferência? ela não existe.
De fato, sei que a segunda me oferta a culpa, a insegurança, a responsabilidade. Enquanto a primeira me faz plena, feliz.
Sem ambas coexistindo, eu certamente não teria nenhum resquício de certeza do que sou. Elas me equilibram, vivem numa total sintonia.
O meu humor é dependente desse "cabo de guerra", de onde finaliza-se uma, e inicia-se a outra; quando uma delas chega ao seu extremo, o resultado tanto pode ser contido, como não.


"Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão..."