15.2.12

- Sem rumo

A todo esse tempo que me reservei o direito de ficar em silêncio, estava aprendendo a tratar de outra parte de mim.
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Agora me vejo assim, sem rumo. Sinto-me repleta de total incerteza, ora boa; devido às mudanças que estão por vir, ora angustiante; por não saber o que será daqui em diante.
Um leque de opções é o que me passa dia após dia, fico sem saber por onde me guiar; a onde destinar minha perseverança.
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Isso porque talvez não saiba de fato o que quero, apenas o que não quero.
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E além disso, vejo que minha melhor qualidade desperta o pior dos meus defeitos: ao realizar algo que me comprometi; o faço da melhor forma que se pode fazer, é isso que sempre me impossibilitou conciliar comprometimentos. Mas me ensinaram um dia a sempre que assumir um defeito, dizer o que está fazendo para buscar a solução, e eu estou, no momento, brincando de conciliar o corpo com a mente.
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