9.4.11

- por nada

Enquanto me condenam, se questionam, formulam infinitos porquês de meus atos quaisquer, só sei que minhas ações permanecem infinitamente mais superficiais do que a vã filosofia alheia.

Sei que embora os pensamentos sejam consistentes o bastante para tornarem-se palavras e, finalmente, páginas; eles diferem-se dos atos por essa mesma razão.

Dentre essas atitudes, as impensadas são as que mais nos humanizam, nos afagam por dentro e, apesar de qualquer finalidade, sinto-me bem. Em relação as outras, deixo-as livres para abusarem de mim com seus objetivos traçados e, só então estarei destinada a remoer minha culpas.