28.5.09

- Nada

Quem sabe eu um dia me culpe, por ter poupado demais as pessoas que amo, por ter aberto mão com tanta facilidade..

Ou quem sabe eu me sinta melhor, em paz com uma consciência artificial.

Pode se dizer que para alguém que não cultiva grandes sonhos, eu seja um tanto imprevisível.

Ou talvez um tanto de estaticidade torne-me a mais sem importância dentre os seres.

Assim como que para uns serem os mocinhos, outros precisam ser vilões, os papéis secundários são redistribuídos.

E quanto aos sonhos, prefiro tê-los no maior das intimidades comigo mesma.

Apenas a infantilidade do outro e minha vaidade me fazem deixar de sorrir quando cercada por eles. Porém... essas podem ser as causas de inúmeros sorrisos posteriores.

E... os sonhos, esses preferem pessoas mais otimistas para habitá-los...