1.8.11

- eu.

E ao mesmo tempo em que meu coração insiste em mudanças, a minha consciência bloqueia as possibilidades dessas. Deve ser essa a explicação de boa parte de mim; aquele primeiro possui, no inconstante, o combustível necessário para minha sobrevivência.. sobrevivência não, vivência. Enquanto a segunda, motiva o receio, talvez o medo de arriscar e, com certeza a comodidade.
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Mas eu gosto muito dela, ela é racional.. minha fonte de alto estima, porém ela é altamente paradoxal. A minha consciência.
Enquanto ele, pobrezinho.. não dava nada por ele, tão relevante e tão emotivo.. Mas ele demonstrou-se defensor da minha vivacidade, da minha energia, da minha vontade. Ele é meu coração.
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Como quando me isolo, quando ignoro meus profundos desejos, bloqueio meu coração e sou guiada pela minha mente. Mas quando passo a suprimir esse "eu", apenas afogo minha consciência em um mar de excitações, que é ele.. meu astro, meu coração.
Eu sou as duas, motivada por ambos, me faço assim..
Nem totalmente racional e nem totalmente insana.. sou um pouco de cada, quando bem me convém.. escolho uma e me deixo levar, até onde posso.. até onde aguento.