20.12.10

- contraste

É curioso como ao fazer um balanço da vida, deparamos com "pequenas expressões" criadoras de situações ou mesmo aquelas que expõem uma realidade que não gostaríamos de enxergar... Devemos então fazer uma única pergunta; se vale apena.
Certas feridas a nós direcionadas fazem-me concluir que o individualismo talvez sirva como um refúgio.
No primeiro eu me apego, ele não me fere.. ele é transparente.
Ele sempre foi o que é.

Com certeza é o melhor a seguir, caso contrário, nos sentiríamos mal. Não vale apena mesmo.
Melhor o "não mais sentir".
Quando não estou rindo, meu refúgio interior me basta.
Ele me faz feliz e não provoca, não fere.

E enquanto procuro alguém com quem compartilhar, os afasto cada vez mais do "modo interior" de eu ser.
Porque antes vivermos longe, que ainda nos sentirmos infelizes juntos.
Pois somos capazes de machucar profundamente o outro sem sentir a brutalidade que há numa singela expressão.