2.9.10

- Usando, deixando-se usar.

Hoje em dia dizer que não amo, que não gosto, que não compartilho daquele "amor carnal" em todos os momentos de minha vida, possa atrair milhares de olhos questionando tal acontecimento.
Sinceramente, creio que as pessoas vem subestimando o valor do amor, embora eu nunca tenha vivido um.
Não vivi um por ser psicologicamente estranha? Por ser talvez fria e distante? Por ter medo de que envolvimentos passageiros possam me prejudicar? Ou "apenas" por incompatibilidade de hábitos?
É, pode ser isso tudo junto, pode ser cada qual separado, ou mesmo nenhum deles.
Apenas confirmo minha inicial constatação, de que o amor não é o simples fim da carência afetiva. Menos ainda uma "necessidade" de apego, ou uma comodidade, uma grande atração.
Mas não condeno quem faz de um amor "tudo isso", afinal, não julgo todos os casos por alguns. Depois, desde que cada um desenvolva cedo, ou mesmo tarde, um "mero" bom senso, a vida será bem melhor vivida.